sexta-feira, 7 de agosto de 2009

dança das marés


hora incerta
o acordar dos dias
no balanço dos barcos à deriva
é excessiva a luz incongruente
o azul mar de cetim
lança fitas brancas no horizonte
inesperado início da dança das marés


foto de michal karcz

20 comentários:

  1. Maria, um poema que alterna elementos que proporcionam rumores a nossa existência. Horas, luzes, barcos e marés - tudo conspira para que nós possamos conferir sentido aos nossos dias.
    Grande beijo.

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  2. As marés começam logo que acordamos...

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  3. Finitas danças na imprevisibilidade das marés.
    Dançamos, ainda assim.

    Um beijo.

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  4. Nessa dança nos vamos, em líquidas derivas.

    Muito bonito.

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  5. ..."na dança das marés"
    ..."o azul mar de cetim"


    belo mariab.

    beijinho

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  6. Minha querida amiga como tem verificado estou a contar a minha viagem à Rússia que foi uma experiência fantástica. Desejo-lhe umas boas férias se ainda não foi.
    Beijinhos
    Anad

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  7. Gostei mto desta dança das marés

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  8. Sim, Maria... só nós fazemos a magia!
    A sina do mar... a sina da vida: incertezas, à deriva, incongruências, o inesperado... e a BELEZA!
    Ótima semana pra ti!
    Bjo e paz.

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  9. Ao ler..senti o balanço do mar!
    Lindo!

    Espero que a sua semana seja muito especial!

    Um beijo carinhoso

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  10. a dança das marés

    ... nos suspiros pela Lua!

    Enorme poema.

    beijo

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  11. Belo poema paisagístico, Mariab. Dá para sentir, ver e ouvir o embalo dessa bela dança.

    Beijos :)
    H.F.

    Obs: com tempo, há um poema "náutico" no maria clara: simplesmente poesia.

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  12. De tão imenso, o mar nos confunde, a água nos imprime uma sensação de perdição. Teus poemas são imagens pontilhadas de mistério, Mariab.

    Admiro.
    Carinho sincero.

    Continuemos...

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  13. Olá, amiga!

    O poema é muito apropriado a este tempo de férias e praia.

    Bjs

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  14. A dança das palavras. À driva: como os brcos, como as marés.
    Muito belo!
    Beijos.

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  15. Corrijo: À deriva como os barcos.
    Ai, as teclas...
    Beijos.

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  16. com o marulhar (discreto) das ondas. o ritmo das marés...

    belíssimo.

    beijo

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  17. dança embala

    ab ala

    dorrrrrrrr me,





    ~

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  18. Ah mas esta calmaria aprisionada
    Sobe ao celeste um frio arrepio
    Entre o mar e as negras pedras
    Vive um coração de onde escorre um rio
    Onde moram sereias douradas
    Onde os peixes falam de amor
    Onde as pedras são felizes
    Onde as águas lavam o rancor


    Boa fim de semana


    Doce beijo

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  19. Mariab...

    Vejo a dança das marés no teu olhar sereno e poético!...


    Beijos meus...

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  20. (e das marés que dançam, abraçadas num leito lento, tragam-nos com a voracidade dos esfomeados de vida, e de vida se faz a onda, a saliva do mar que mancha a praia construida meticulosamente por um deus cego, para que os passos dos amantes, a pisem, a areia colchão cama do mundo, leito de abraços de marés que dançam - alimentem-se os pobres corações que não batem já, mas perfilam-se nas gentes que desfilam na maré do mar da onda do ar, que gente como nós já não respira!)


    - desculpa o atrevimento, mas não resisti improvisar sobre essas suas palavras, que atiradas no ar, parecem fáceis de juntar feito montinho de ossos... mas essas, não se juntam com os dedos e razão, mas com alma e coração!


    Um imenso e transtlântico abraço

    Leonardo B.
    Bizarril

    (espero que não tome por insulto, este humilde atrevimento... há muita "gente" aqui no quintal, que me mandaria para a outra parte... e como a palavra não é de nenhuma, tomo neste seu também uma parte!)

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