
rastejam animais sem forma
no declive viscoso da realidade
mudam de pele rasgando as entranhas
azuis verdes de sangue
deslizam em oníricas danças
no chão dos salões que construímos
dos restos destroçados de antigas casas
azuis verdes de ilusão
na barra oscilante entre o sono e o sonho
há rios secos
leitos áridos do nosso olhar de sempre
azul verde
no declive viscoso da realidade
mudam de pele rasgando as entranhas
azuis verdes de sangue
deslizam em oníricas danças
no chão dos salões que construímos
dos restos destroçados de antigas casas
azuis verdes de ilusão
na barra oscilante entre o sono e o sonho
há rios secos
leitos áridos do nosso olhar de sempre
azul verde
foto de B Berenika