
o chão é agora uma amálgama de destroços. sangram os pés descalços. ardem os olhos abertos para os mundos que se degradam. que sabem os homens a quem não incomoda o ar fétido? surdos para a essência, nunca ouvirão o som da flauta. o inequívoco anúncio doutros céus que paira sobre a peste das cidades. escutarão apenas um incómodo zumbido. nunca farão o sacrifício do sangue sobre as pedras do solo. nunca subirão à montanha.
foto de Sam
"Olha, acolá, tantos estúpidos, meu Deus!"... como disse António Nobre no poema "A Vida"...
ResponderEliminarbelissimo
ResponderEliminarbeijo
apelo forte aos grandes espaços. livres...
ResponderEliminarà vertigem da montanha!
belíssimo.
beijo
montanhas custam a subir.
ResponderEliminaro mergulho na ilusão é mais fácil do que o esforço de ser parte no universo.
excelente reflexão!
beijo
O que dizer?
ResponderEliminarEspero que você esteja bem!
Beijos
são as massas que nunca olharão para baixo
ResponderEliminarUm texto lindíssimo. E lembro Torga: "Só quem sobe à montanha toca o céu. Na terra chã ninguém se tranfigura"...
ResponderEliminarUm beijo.
Não me queres dizer onde mora o teu sorriso
ResponderEliminarAusente do incontido abraço
Ausente das palavras felizes
Envolto em nuvem escura no espaço
Não me queres dizer o rumo
Que leva ao teu terno coração
Não me queres abrir as portas
Da cor vibrante da paixão?
Bom fim de semana
Doce beijo
Lembrei-me da dialéctica platónica...
ResponderEliminar.
[beijo...@]
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