
rastejam animais sem forma
no declive viscoso da realidade
mudam de pele rasgando as entranhas
azuis verdes de sangue
deslizam em oníricas danças
no chão dos salões que construímos
dos restos destroçados de antigas casas
azuis verdes de ilusão
na barra oscilante entre o sono e o sonho
há rios secos
leitos áridos do nosso olhar de sempre
azul verde
no declive viscoso da realidade
mudam de pele rasgando as entranhas
azuis verdes de sangue
deslizam em oníricas danças
no chão dos salões que construímos
dos restos destroçados de antigas casas
azuis verdes de ilusão
na barra oscilante entre o sono e o sonho
há rios secos
leitos áridos do nosso olhar de sempre
azul verde
foto de B Berenika
Intenso e onírico, Mariab. Como é do feitio de sua boa poesia.
ResponderEliminarBelíssima imagem como acompanhamento.
Adorei!
Beijos :)
H.F.
Ah que nossos olhos nunca sejam rios
ResponderEliminarsecos e nus!
Antes a lágrima que o vazio.
Um beijo
Mariab...
ResponderEliminarAssim é o reverso da festa, uma luz gelada, corpos disformes, rastejantes, uma luz gelada que fixa os recortes da vertigem...
Beijos!
AL
rastejam restos
ResponderEliminarfacas pregos pragas
rastejam
pedaços de lua
feita balão
es vaziada
beijo
~
haverá então que expurgar o azul verde das impurezas que o maculam. porventura...
ResponderEliminarbeijo
Haverá sempre animais sem forma, azuis, verdes,nas nossas vida e nunca entenderemos se é sonho ou realidade. Ub Graça
ResponderEliminarPercebo a descrição.
ResponderEliminarAbomino essa gente.
Mas que bela poesia, Mariab...
ResponderEliminarE o olhar, sinuoso como o rio que vai fluindo, as vezes seco, as vezes azul verde e como todo o resto dança uma doce ilusão sonora...
Abraços
O azul verde do mar. O azul verde da esperança.
ResponderEliminarMuito belo.
Beijos.
belo poema, num ambiente de sombras e tons, verdadeiramente «onírico».
ResponderEliminarbjo.
Oi Mariab, cheguei ao seu blog através do Maria Clara Simplesmente poesia do qual faço parte a convite da Hercília Fernandes. Gostei muito do seu espaço poético. Suas poesias são belas , de um lirismo intenso e bem versejado. Vou linkar seu endereço em meu espaço Sempre Poesia. Um abraço.
ResponderEliminarbelos poemas excelentemente sublinhados pelas imagens...
ResponderEliminarque o regresso de férias seja bom.
Cara Mariab
ResponderEliminarTens lá um prémio
Beijinho
:)))
Troquei as voltas a um Golfinho feliz
ResponderEliminarAfagei a cria de uma Baleia azul
Confundi uma nuvem com ilha encantada
Perdi-me na rota entre o Norte e o Sul
Aprisionei o olhar de uma gaivota
Enchi a alma com penas de imensa leveza
Enchi o coração de doce maresia
Adormeci nos braços da incerteza
Vem viajar comigo no meu barco de papel
Bom domingo
Doce beijo
rastejam animais sem forma
ResponderEliminarno declive viscoso da realidade
Gostei imenso da forma como se exprime e transmite as suas ideias! :) Parabéns pelo blog! Gostei, especialmente deste verso.
Atenciosamente,
Carlos Leite, http://opintordesonhos.blogspot.com