indizíveis, os mistérios nos olhos das mulheres. águas infindas na sua profundidade. trazem sombras espelhadas nas lágrimas que choraram. a luz mora no brilho do seu riso. porque os olhos das mulheres riem quando partilham mistérios. nunca todos, nunca. escondem-se segredos na sabedoria dos dias. das meninas. das velhas. de todas as que, no silêncio do útero, são promessa e vida. ou só lembrança que se desfaz em ternura.
foto de katarzyna Widmanska
meninas fadas bruxas
ResponderEliminarherdeiras
pas-sadeiras
de luas
( em todas
uma antiga mulher
nos fala
nos
co-habita
beijo
~
Lindíssimo este "no silêncio do útero".
ResponderEliminar"os olhos das mulheres riem quando partilham mistério". Gostei mesmo. Um bom dia da Mulher.
Beijos.
tudo tão belo: imagem e palavras.
ResponderEliminarSempre boas as tuas palavras! E as imagens que as acompanham...
ResponderEliminarbjs
:))
Tocante! É a história da mulher, com um mínimo de palavras e quase que em um único enfoque, os olhos. Campactou uma história que não caberia nem na Enciclopédia Britânica.
ResponderEliminarUm beijo!
São elas, as Quaresmeiras, mulheres como devem Ser... Esperando o mometo certo, o dia certo que corresponde a todos os dias, todos os signos, todas as linhas...
ResponderEliminarMais uma vez, enfim Belo!
Saudações Poéticas
Everaldo Ygor
é linda a composição, como sempre!
ResponderEliminar(muito obrigada pela visita ao meu blog)
o mistério do amor a deixar-se nascer. no silêncio.
ResponderEliminarMuito bonito e expressivo.
(bem)ditos mistérios nos olhos das mulheres!
ResponderEliminarbeijo.
O amor começa ali.
ResponderEliminarBeijinhos
Lindíssimo ...
ResponderEliminarum beijo uterino
iv
Rompes-me o corpo com o teu olhar
ResponderEliminarDe cada vez que sou horizonte
Entrego-me, mãe, ao teu acordar
Como um rio que regressa à fonte
Nas mãos, o teu silêncio de ninar
No sorriso, um abraço em ponte
Entrego-me, mãe, de novo ao teu olhar
De cada vez que sou horizonte
Saliva de cada palavra por fechar
Seiva de dentro, em verso e monte
Rompes-me o corpo no teu acordar
Como um rio que regressa da fonte
sempre gostei desta escrita . assim. uterina densa e ao mesmo tempo cálida. madura também.
ResponderEliminarbeijo. a agradecer.
imf.piano.
Resumo de uma sina.
ResponderEliminarTalvez.
Ou resumo de uma saga.
Porque são guerreiras.
E quem guerreia sempre um dia vence tudo.
Loas às mulheres!
Benditas sejam.
Um carinho, Mariab.
Continuemos...
e segredos, pungentes, trágicos por vezes...
ResponderEliminarsão tudo isso. e por isso reinam!
ResponderEliminar(diga-se o que se disser...)
belíssimo. o texto.
Em nós se fundem todas as que fomos.
ResponderEliminarDe uma sensibilidade assombrosa as tuas palavras, Mariab!