Tempo de covardia e tempo de ira
Tempo de mascarada e de mentira
Tempo de escravidão
Sophia de Mello Breyner Andresen, excerto de "Data"
Tempo de mascarada e de mentira
Tempo de escravidão
Sophia de Mello Breyner Andresen, excerto de "Data"
levanto os olhos para lá dos muros
que se erguem
em cada dia espero a luz na hora certa
mostras-me lama e sei que a razão
reside em ti
dizem-me os céus prenhes de agoiros
pois sejam os meus dedos a clara fúria
de mil rios
de ti não aprendo a vida sem esperança!
foto de Nathan Thomas Jones
Fica com os teus olhos erguidos. Fica sim!
ResponderEliminarbjs
:)))
"de ti não aprendo a vida sem esperança".
ResponderEliminarMariab, essa frase é uma lição de sabedoria, de vida.
Lindo poema!
Beijos,
H.F.
Bela escolha, até pelos tempos que correm...
ResponderEliminarCumprimentos
Vamos mudar este tempo...
ResponderEliminarÉ nos teus dedos que está a "clara fúria dos rios"
ResponderEliminarUm beijo
Mas também há gente leve, e suave.
ResponderEliminarIntensa como sempre...
ResponderEliminarE o muro, nos faz ver adinte, diante nossos olhos, separando as letras de papéis reais...
Abraço
Everaldo Ygor
"os céus prenhes de agoiros"
ResponderEliminarAcontece tantas vezes... Mas há sempre a "luz na hora certa" para esquecermos as sombras. Um belo poema. Beijos.
olhar ao alto. e coração pleno...
ResponderEliminargosto muito do poema. em especial da primeira estrofe...
belíssimo.
beijos
belo poema o teu
ResponderEliminar(( da fúria
às frentes por abrir,
( que abriremos,
beijo
~
"A clara fúria de mil rios"...
ResponderEliminarQue bela imagem e também angustiante, Mariab.
Um carinho sincero.
Continuemos...
Intenso sentir!
ResponderEliminarAgradeço a sua presença em palavras no meu blog.
Um dia repleto de dádivas para você!
Um beijo carinhoso
Neste contexto, melhor de dois mil rios. Por prevenção.
ResponderEliminarUm beijo!
Maria,
ResponderEliminarUm poema de escassas palavras, mas tão infinito no desejo que expressa, que a compreensão foge ao alcance.
Roberto Ramos