...mas se ainda queres falar de cidades
volto hoje aos recantos de outrora
colados na memória
aos mistérios de cada caminho
e das gentes que neles amaram
e viveram
e morreram
falo daqueles que teceram lendas
que te assombram as noites de néon
volto às pontes sobre rios cinzentos
às luzes antigas que nelas se acendem
talvez me encontres do lado de lá
se ainda quiseres falar de cidades…
volto hoje aos recantos de outrora
colados na memória
aos mistérios de cada caminho
e das gentes que neles amaram
e viveram
e morreram
falo daqueles que teceram lendas
que te assombram as noites de néon
volto às pontes sobre rios cinzentos
às luzes antigas que nelas se acendem
talvez me encontres do lado de lá
se ainda quiseres falar de cidades…
foto de Tomasz Zubowski
As cidades são teias de fósforos.
ResponderEliminarpodemos falar da existência que as preenche?
ResponderEliminarcomo estas belas palavras?
Excelente imagem e texto.
ResponderEliminarum abraço
secreto segredo
Se ainda quiseres falar de cidades falar-te-ei das memórias que nelas acendemos, das ruas percorridas numa vida, das pontes que ligaram sentimentos. Se ainda quiseres falar de cidades… talvez me encontres nos rios cinzentos nadando contra a corrente.
ResponderEliminarPodemos inventar cidades?
ResponderEliminarPodemos destecê-las e voltar a tecer noutra ponte mais aquém?
Beijo
Belo texto, Mariab. Subjetivismo profundo e lirismo apuradíssimo. Parabéns!
ResponderEliminarForte abraço,
H.F.
Soberbo este poema.
ResponderEliminarBeijos
pontes que são capilares das cidades que inventas. e povoas de palavras belas.
ResponderEliminarbeijo
falar de cidades é como ficar noites inteiras ao relento.
ResponderEliminarum beijo.
Muito bem!
ResponderEliminarGostei. Sem reservas.
Cumprimentos
Sei que um dia irei descansar sobre as águas do rio ou nas suas margens... Cansado, deixar-me-ei sorrir a esse destino finalmente anunciado. Levarei os braços aos céus. Erguerei minha voz ao vento e assim se dará a partida... No encalço do sossego por entre as memórias. Para onde vão as histórias quando acabam? Não quero ir para lá.
ResponderEliminarO ponto exato entre mistério e clareza tem o teu poema, Mariab.
ResponderEliminarE quantas coisas hão de estar escondidas numa simples conversa! Quantas...
Belíssimo.
Mi piace!
Um carinho.
Continuemos...
Bom fim de semana interpontes, incidade :)
ResponderEliminarbelíssimo texto...
ResponderEliminarbjinhos
véu de maya
Passando e relendo...
ResponderEliminarUm carinho, Mariab.
Continuemos...