Aqui está minha herança – este mar solitário
Que de um lado era amor e, do outro, esquecimento
Cecília Meireles, excerto de “Apresentação”
Que de um lado era amor e, do outro, esquecimento
Cecília Meireles, excerto de “Apresentação”
porque sou toda esta água
lançada entre altas terras continentes de ilusão
todo este líquido corpo
que se perde na voragem das margens da tua mão
quando secarem os rios que me alimentam a vida
ser-te-ei lembrança ausente – ponto fixo
luz perdida
foto de Chuck Gordon
lindíssimo este cruzamento quase telúrico entre elementos primordiais...
ResponderEliminarbeijinho,
véu de maya
Mas lembrança... marcante por certo!
ResponderEliminarbjs
:))
vida que nasce da água é luz nos rios do tempo.
ResponderEliminarprofundo!
Quando todos os rios do mundo nos nascem no olhar...
ResponderEliminarBeijos.
Sentidas palavras...encontrei aqui!
ResponderEliminarTenha uma semana repleta de dádivas.
Deixo um beijo carinhoso
Haverá algures uma nascente para o rio que desaguas em mim!...
ResponderEliminarBeijos...
Somos feitos de água, é bem verdade!
ResponderEliminarE luz!
Beijinho
imagens de uma força poética deslumbrante...
ResponderEliminarrecolho "voragem das margens", "líquido corpo", "luz perdida"...
porém o poema é mais que isso - é o jogo de emoções em que o "sujeito poético" se despenha. na voragem das palavras
belíssimo.
E mesmo na perdição dos sentidos, o espectro da vida.
ResponderEliminarUm carinho, Mariab.
Continuemos...
que sim
ResponderEliminaro corpo a alma e o amor que os une
liquida
mente,
beijo
~
"Este líquido corpo" com alma que a matéria engendra...
ResponderEliminarum beijinho
magnifico este ponto....fixo. mas esvoaçante.
ResponderEliminarbelíssimo.
Continuo fã e freguês das suas metáforas poéticas, prezada amiga.
ResponderEliminarUm beijo!