voaremos por cima das rochas amarras que nos plantam no chão. o vento virá contra nós , remoinho de força cruel. toda a solidez será desfeita em terra. procuraremos então a essência dos sonhos perdidos. vasculharemos o pó para encontrar pequenos resíduos. vestígios do tempo em que não voávamos. e o vento não nos combatia. tentaremos talvez plantar de novo as rochas. na esperança de uma solidez perene.
foto de Ivan Krap
A essência dos sonhos...nos faz voar!
ResponderEliminarSua imagem deixou-me encantada!
Um beijo carinhoso
Num voo sem atracção terrestre procuraremos a magnetização dos sonhos e entre os resíduos do tempo encontrar forças para voar contra o vento e pousar sobre as rochas planando sobre uma esperança eterna.
ResponderEliminarMuito belo, este texto!
ResponderEliminarCumprimentos.
"procuraremos então a essência dos sonhos perdidos [...] tentaremos talvez plantar de novo as rochas. na esperança de uma solidez perene".
ResponderEliminarLindo texto, Marib. Sábias e belas palavras a compor uma solidez que se dispersa no ar.
Beijos,
H.F.
Tentaremos, talvez encontrar no mar,
ResponderEliminaro rochedo sólido e habitável,
que sempre foi nosso coração.
alado.
Lindo texto, lindo blog cheio de preciosidades. Parabéns pelos seus textos tão encantadores e sensíveis.
ResponderEliminarO adestrador de sentimentos.com
oadestradordesentimentos.blogs.sapo.pt
Ai a nostalgia de tempos bons! Que precisam sempre de reinvenção para podermos reclamá-los mais uma vez!
ResponderEliminarbjs
:)))
...na essência dos sonhos, as pedras vivas...e voaremos com o vento até encontrar a solidez de rochas...
ResponderEliminarGostei muito! Um beijinho
linda a percepção poética da força dos elementos primordiais...a conjugação do espírito e da natureza no seu ponto genisíaco.
ResponderEliminarprofundo e intenso o texto.
beijinho,
véu de maya
doce. é desta sutileza que gosto.
ResponderEliminarBonita construção poética esta prosa. Plantemos, então, as rochas.
ResponderEliminarPega na minha mão
ResponderEliminarCarrega-lhe um jardim
Cascata-lhe um beijo
Perde-te em mim
Talvez num poema sem fim
Na correnteza do teu olhar
Que nos meus olhos se faz mar
Pega outra vez
Sussura-lhe um verso mais
Um pequeno trilho de abraços
Onde morram os teus pés e nasçam teus passos
Na força que me dás sempre o teu cheiro
Teima em banhar-me os olhos...
Belíssimo o seu espaço e as escritas que o compõem. A natureza imagística de seus poemas é de uma preciosidade imensa.
ResponderEliminarParabéns, Mariab!
Venho através do "HF diante do espelho". Estou linkando o seu blogger para melhor acompanhar sua bela poesia.
Abraços,
Maria Clara.
Há pensamentos que voam
ResponderEliminarem ventos talvez inteligentes...
que nos conduzem a uma alvorada
de doces desejos incandescentes...
Beijos...
quem sabe o dia não ganharemos asas...
ResponderEliminare então a humanidade será todos os horizontes.
belíssimo texto. poético.
beijos
Ganhamos asas ao soltarmos os sonhos. E sempre um sonho nos arrasta para o voo. Um belo texto.
ResponderEliminarBeijos.
Esta solidez tão quista,tão venerável.
ResponderEliminarSímbolo de uma humanidade perfeita ou quase.
Não custa nada mesmo fabricar o desejo maior.
Um carinho, Mariab.
Continuemos...
*
ResponderEliminarSaiba que é muito bom abrir minha
página de recados e lá encontrar
as suas palavras.
Obrigada por seu carinho!
Tenha uma excelente semana!
Beijos
*
Se superamos as rochas, dominaremos também o vento. Vencer, para o bem ou para o mal, é da natureza humana. E não há sonhos irrealizáveis.
ResponderEliminarUm beijo!