sábado, 16 de maio de 2009

ponto


nem a pomba que espreita lá fora sabe dizer os caminhos em que os pés sangram. imperfeitos, sempre. damos até a pele esfolada em troca do horizonte irreal a que chamamos felicidade. incompletos, diria. procurando utopias sem as quais somos vazios. vamos perdendo o fôlego na corrida para o inatingível. até um dia que julgamos sempre longínquo. o dia em que perdemos o fôlego. ponto.


foto de Adam Orzechowski

14 comentários:

  1. Às vezes, nem os des-caminhos da poesia nos revelam. Mas, como diria o Poeta, navegar é preciso...

    Lindo texto, Mariab.

    Beijos :)
    H.F.

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  2. ...por não termos a capacidade de encontrar dentro de nós aquilo que, em vão, procuramos lá fora.

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  3. Mariab...
    Como me revejo nas tuas palavras!
    ... dissipamo-nos na luz como uma sombra!...


    Beijos carinhosos!

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  4. Caçar utopias é da natureza humana. Ainda bem. Porém, de certa maneira, assemelha-se a plantar sequóias; é um ato, obrigatoriamente, desprovido de egoísmo. Pois o resultado leva mais de um século para se manifestar.
    Um beijo!

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  5. começo a sentir

    este limpo continuum,

    [ procuro

    o maior

    vazio,





    ~

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  6. Hoje só para deixar um beijinho com o sotaque das ilhas
    :))

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  7. Suas palavras revelam muito de mim e do que estou sentindo!

    Uma bela semana para o seu coração!

    Beijo

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  8. Os caminhos onde nos sangram os pés enquanto corremos atrás da utopia... Muito belo.
    Beijos.

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  9. "humano, demasiado humano"!...

    sabedoria a tua.

    beijo

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  10. Sábias palavras...gostei muito do seu espaço, estarei sempre que puder aqui...

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  11. Sábias palavras...gostei muito do seu espaço, estarei sempre que puder aqui...

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