Preguiçam barcos nos rios dourados como se as pontes existissem para sempre. Refazem-se horas de um tempo esquecido. Acreditamos ser nós, de novo, renascido corpo em invólucro azul. Rejeitamos os sinos que dizem notas dissonantes. Sabemos que voltarão a tocar quando a cidade nos embrulhar em dias sujos. Os invernos da alma dirão de nós mais que estes dias parados entre caminhos sem fim e muros brancos de sol reflectido. Levaremos lembranças vagas, diminutos refúgios de pequenas felicidades. A sobrevivência alimenta-se de efémeros reflexos de ouro.
foto de mariab
Esses reflexos nos alimentam...
ResponderEliminarNos compõe!
Beijos com meu carinho
obrigada "sonância" de um critério "reflexivo".
ResponderEliminarbeijo.
Lindo como a foto!
ResponderEliminarReflexos fugazes, mas de ouro. Para serem guardados e usados nos dias sujos.
ResponderEliminarUm beijo.
Estou aqui de volta, Mariab. Passei por algun probleminhas em meu antigo blog, mas agora está tudo resolvido. Casa nova e velhas e construtivas amizades.
ResponderEliminarNão te perco mais de vista.
Carinho sincero.
Continuemos...
"Levaremos lembranças vagas, diminutos refúgios de pequenas felicidades"
ResponderEliminarUm texto lindíssimo a acompanhar uma foto que é uma beleza. Um beijo.
a sobrevivência
ResponderEliminaralimenta-se de efemeridades...
lindo!
beijo,
doce de lira
a sobrevivência
ResponderEliminaré,também, a força que vem da grande vontade de viver.
um beijo
Mariab...
ResponderEliminarUm belissimo texto poético!
O meu aplauso!
Beijos...
Leva.r.emos.
ResponderEliminarOs invernos da alma ajudarão na travessia.
Beijinhos.
posso roubar a ft?
ResponderEliminarbeijo.
um texto belíssimo!
ResponderEliminarguardo estas palavras: «A sobrevivência alimenta-se de efémeros reflexos de ouro.», dizem-me tanto!
beijo grande.
Que seria dos dias de sombra sem o reflexo dourado das memórias guardadas?
ResponderEliminarUm beijo, bom fim de semana
Meu carinho deixo aqui...
ResponderEliminarQue ele adentre o seu coração!
Beijos
Rios dourados com reflexos de alguma angústia?
ResponderEliminarBeijoca
(desculpas....muitas...pelo engano...já emendado)
ResponderEliminargrata.íssima.
E no (in)existir eterno das pontes, o vazio entre as margens... A sobrevivência desenhas nas sombras de grandes arvores dançantes...
ResponderEliminarQue doces palavras... que lindo espaço de sonhos (=
:*