domingo, 26 de julho de 2009

Rios dourados

Preguiçam barcos nos rios dourados como se as pontes existissem para sempre. Refazem-se horas de um tempo esquecido. Acreditamos ser nós, de novo, renascido corpo em invólucro azul. Rejeitamos os sinos que dizem notas dissonantes. Sabemos que voltarão a tocar quando a cidade nos embrulhar em dias sujos. Os invernos da alma dirão de nós mais que estes dias parados entre caminhos sem fim e muros brancos de sol reflectido. Levaremos lembranças vagas, diminutos refúgios de pequenas felicidades. A sobrevivência alimenta-se de efémeros reflexos de ouro.


foto de mariab

17 comentários:

  1. Esses reflexos nos alimentam...
    Nos compõe!

    Beijos com meu carinho

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  2. obrigada "sonância" de um critério "reflexivo".




    beijo.

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  3. Reflexos fugazes, mas de ouro. Para serem guardados e usados nos dias sujos.

    Um beijo.

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  4. Estou aqui de volta, Mariab. Passei por algun probleminhas em meu antigo blog, mas agora está tudo resolvido. Casa nova e velhas e construtivas amizades.

    Não te perco mais de vista.
    Carinho sincero.

    Continuemos...

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  5. "Levaremos lembranças vagas, diminutos refúgios de pequenas felicidades"
    Um texto lindíssimo a acompanhar uma foto que é uma beleza. Um beijo.

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  6. a sobrevivência
    alimenta-se de efemeridades...

    lindo!

    beijo,
    doce de lira

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  7. a sobrevivência

    é,também, a força que vem da grande vontade de viver.


    um beijo

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  8. Mariab...

    Um belissimo texto poético!
    O meu aplauso!

    Beijos...

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  9. Leva.r.emos.

    Os invernos da alma ajudarão na travessia.

    Beijinhos.

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  10. um texto belíssimo!
    guardo estas palavras: «A sobrevivência alimenta-se de efémeros reflexos de ouro.», dizem-me tanto!

    beijo grande.

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  11. Que seria dos dias de sombra sem o reflexo dourado das memórias guardadas?

    Um beijo, bom fim de semana

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  12. Meu carinho deixo aqui...
    Que ele adentre o seu coração!
    Beijos

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  13. Rios dourados com reflexos de alguma angústia?


    Beijoca

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  14. (desculpas....muitas...pelo engano...já emendado)



    grata.íssima.

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  15. E no (in)existir eterno das pontes, o vazio entre as margens... A sobrevivência desenhas nas sombras de grandes arvores dançantes...

    Que doces palavras... que lindo espaço de sonhos (=

    :*

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