“porque o que te dou já era teu no início dos tempos. como uma dádiva de imortalidade.”
Fevereiro 2009
Fevereiro 2009
sob a máscara
nem uma palavra nova soa
quando os sonhos se semeiam
em terra escura
tudo o que te digo já foi dito
em outros tempos
quero-te os olhos fechados
desenha o tacto em caminhos
prenhes de sinais
esquinas contornos sabidos
um pássaro antigo nos olhos
sob a máscara
foto de ennio
"tudo o que te digo já foi dito
ResponderEliminarem outros tempos"
Muito bonito!
Um abraço e obrigada por seguir meu blog.
haverá então que fundear as palavras na decifração dos sinais. e no canto da ave. sob a máscara...
ResponderEliminarbelíssimo.
beijo
Quando a vida se repete e as horas nada trazem de novo, talvez… talvez de olhos fechados o tacto descubra novos arrepios porque não se reconhece, porque não se identifica, porque volta a imaginar com o desejo de quem mascara e… não vê.
ResponderEliminarSão belas as palavras que aqui contam de caminhos e sinais. E há máscaras que escondem, talvez, rostos que estejam já mortos...
ResponderEliminarMariab...
ResponderEliminarPor vezes a cegueira assalta o olhar... Escolhe os caminhos tacteando,
seguindo o voo dos pássaros!
Beijos meus...
Mas ouvir de quem se gosta é sempre novo...
ResponderEliminarOutro poema enigmático e intemporal. É como se escrevesse durante uma viagem em uma máquina do tempo. Muito bonito.
ResponderEliminarUm beijo!
Os meus silêncios gritam marés à solta. Em praias desertas no meio dos olhares dos Homens. São passos firmes entre chagas e calores. Entre fogos e amores por onde os meus sonhos deslizam embriagados e solitários... Cada olhar. Cada mão. Cada cantar. Cada eterna inquietação. Os meus silêncios morrem-me por entre a pele de cheirar a viagens. São fontes puras e frescas à direva no meu peito. São as cores das peregrinações. As noites que se estendem sobre o leito vazio. O espelho da lua pousado sobre mim. E tuda permanece enfim outra vez novamente. Entre a máscara e o embrião...
ResponderEliminarBons feriados.
ResponderEliminarBeijinho
Anad
Sempre densas as tuas palavras. Sempre cheias de sentido e ritmo. Sempre muito boas para se lerem!
ResponderEliminarBjs
:)))
dizes que tudo o que dizes já foi dito,
ResponderEliminarmas nunca terá sido dito, assim, tal qual
pois o dizes com a beleza inaudita
de um poema que jamais será igual
a um outro qualquer, pois, afinal,
traz gravado a tua marca pessoal.
Bom fim de semana.
Beijos
Ha silencios que dizem o tudo que nos vai por dentro e não ha palavra que possa explica-lo.
ResponderEliminarGostei daqui
Volto
Denise
"um pássaro antigo nos olhos
ResponderEliminarsob a máscara "
Quem disse que as palavras são inúteis quando o silêncio é maior?
Um beijo
Mas que poema lindo você escreveu. Gostei muito da surpresa, da força!
ResponderEliminaro fascínio primeiro
ResponderEliminardo pássaro
grávido de sinais,
( como o re-conheço!,
beijo
~
Blog tão interessante e foto fantástica, com título a valer a voto
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