romper a noite como se fosse fácil
transplantar o fogo no azul das veias
pôr giestas na lembrança do teu corpo
caminhar
pisar rastos tranquilos de esquecimento
correr no limite do mundo insuspeitado
esquecer
quanto dispo os olhos que desconheces.
transplantar o fogo no azul das veias
pôr giestas na lembrança do teu corpo
caminhar
pisar rastos tranquilos de esquecimento
correr no limite do mundo insuspeitado
esquecer
quanto dispo os olhos que desconheces.
foto de agatha katzensprung
Mariab,
ResponderEliminarSão olhos da noite
acesos
de uma imensa escuridão!...
Beijos...
Esquecer
ResponderEliminardespir
desconhecer
para num novo olhar
numa outra noite
descobrir
o corpo
num abraço
e lembrar
com nudez
o conhecimento
…
de nós
num transplante
de veias
Sóbrio e bem escrito!
ResponderEliminarGostei.
Bjs
despir o olhar. e uma infinita entrega...
ResponderEliminarbelíssimo poema.
beijo
"romper a noite como se fosse fácil"
ResponderEliminarE saber que ficamos à entrada da noite cativos do amanhecer...
Um beijo.
Muito bonito e bem escrito, este poema!
ResponderEliminarBjs
Muito bom (como sempre)
ResponderEliminarbeijinho
:))
picar as pernas
ResponderEliminarseguir às escuras
aguçar os olhos
esquecer a dor
a trepar os caules
todos,
beijo
~
E se o meu voar se fizesse à praia? Se aterrasse num manto de beijos e se desfizesse em pétalas de aromas de gente? Se pousasse nos seios femininos de mansinho e cantasse? Se inventasse uma nascente e criasse um rio? Se pintasse um novo luar por entre as brisas da noite que te prendem ao destino? Se pisassem cada pegada das fugas dos amantes? Se chorasse por entre o suor das saudades? Se fosse apenas passagem? Se o meu voar fosse meu, talvez a poesia morresse no meu peito para sempre...
ResponderEliminarUm beijo para ti.
O olhar da noite é gigante.
ResponderEliminarÀs vezes, luminoso.
Às vezes, tenebroso.
Beijinho.