deve haver uma essência
sob as camadas sobrepostas
ou talvez quase nada
leve traço sem nexo ou propósito
um projecto um esboço
carvão negro em risco incerto
por cada máscara inventada
cada rosto desenhado
na imagem que o espelho oculta
sob as camadas sobrepostas
ou talvez quase nada
leve traço sem nexo ou propósito
um projecto um esboço
carvão negro em risco incerto
por cada máscara inventada
cada rosto desenhado
na imagem que o espelho oculta
foto de Klaus Kosak
em cada traço há uma camada de vida,
ResponderEliminarrevelações mascaradas de nada,
um rosto desenhado que se descobre
na certeza do reflexo
e em silêncio pergunta:
sou eu?
Mascaro-me de bom poeta quando leio algo assim tão bem escrito...
ResponderEliminarLindo poema! Passearei mais pelo seu blog.
ResponderEliminarQuantas vezes mentimos ao espelho!
ResponderEliminarAs máscaras existem para ocultar olhares cúmplices, para iludir emoções, para esconder o sorriso... para nos mentirmos a nós próprios!
Beijos...
talvez apenas o "perfume" de uma imagem. volátil que seja...
ResponderEliminarNão somos o que pensamos porque nunca conseguimos ver-nos senão reflectidos.
ResponderEliminarConta a verdade da alma. E essa sim, sabemos-la bem.
Beijinhos.
Digo que gosto dos teus poemas.
ResponderEliminarUm beijo.
entre a forma e o reflexo,
ResponderEliminara transfiguração acontece na épura traçada.
beijo
Lindo Poema...temos assim, em nosso rosto muitas marcas, traços de uma vida toda, algumas como você diz, esconde-se por trás de máscaras , escondendo de si mesmo seus segredos, mas nada pode-se esconder diante do espelho que revela todo reflexo de uma face em seu verdadeiro tempo.
ResponderEliminarBjo pra ti
Nós começamos ponte e tornamo-nos parede...reflexo do que em nós se transforma.
ResponderEliminarA vida!
Gostei muito.
Beijo
Francisco.
na imagem
ResponderEliminarautónoma
do que
o-espelho-em-si
oculta,
beijo
~
Muito interessante este poema.
ResponderEliminarEsteticamente, sem mácula.
Beijoca
Somos facas
ResponderEliminarde dois gumes
farsas farras
mascarras somos
força e uma espessa
margem de não ser
ou ser
Um carinho, Mariab.
Continuemos...
Adorei o poema...lindoooooooooooooooo.
ResponderEliminarBeijinhos
Anad
leve e enigmático... apelando para a transcendência do ser... a fluir na espessura do efémero.carpe diem.
ResponderEliminarbeijinho,
Gostei muito. As imagens qu eutilizas são-me muito familiares. Sem o teu engenho usei-as também.
ResponderEliminarMuito bom
beijinho
:))
o rosto diverso.
ResponderEliminaro uno inteiro. porém tão múltiplo.
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o prazer de uma escrita inteira.
o neu beijo.