I sing what was lost and dread what was won,
I walk in a battle fought over again,
My king a lost king, and lost soldiers my men;
Feet to the Rising and Setting may run,
They always beat on the same small stone.
W.B.Yeats, "What was lost"
I walk in a battle fought over again,
My king a lost king, and lost soldiers my men;
Feet to the Rising and Setting may run,
They always beat on the same small stone.
W.B.Yeats, "What was lost"
nem sempre o momento é o de hoje
quando me perco no pó colado ao corpo
em cada derrota
a alma guarda todos os segundos gerados
no toque da pele na pele
cada riso solto no eco de outra voz
quando me perco no pó colado ao corpo
em cada derrota
a alma guarda todos os segundos gerados
no toque da pele na pele
cada riso solto no eco de outra voz
encontro outras de mim na cascata da memória
que lava a poeira dos despojos
e faço a viagem de volta à nascente
à alegria primeira do puro cristal de água
Foto de Jukka Vuokko
Que bem que escreves! (Também) És poeta!
ResponderEliminar:)))
(imagem a preceitíssimo)
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarQuando a memória jorra em cascata, os momentos nunca são de hoje... mas sob a poeira dos despojos há o desejo de água cristalina para te devolver o eco de cada segundo num toque de pele na pele.
ResponderEliminar«...on the same small stone».
ResponderEliminarNobre memória em profundo sentir.
a memória é uma cascata extraordinária.
ResponderEliminarlava e devolve a poeira.
e tu dissseste-o com palavras sábias.
beijo.
"e faço a viagem de volta à nascente
ResponderEliminarà alegria primeira do puro cristal de água"
Belíssimo!
Um beijo.
Concordo plenamente com as palavras de nossa querida Graça Pires, seu poema é belíssimo. Voltar às nascentes é reencontrar o Sal da Vida.
ResponderEliminarSua literatura, Mariab, sempre me encanta, fazendo-me sonhar.
Forte abraço,
H.F.
Subiremos cascatas e combateremos as poeiras. Todas.
ResponderEliminarMariab
ResponderEliminarcomo sempre, uma escrita muito profunda, muito de dentro, bela.
U beijo, bom feriado.
as recordações formam os instantes que se sucederam,
ResponderEliminarno entretanto da vida.
e assim somos constante.
cada segundo que passa é faz-nos multiplicação.
só os cristalinos sonham!
Vicente
excelente poema. que terminha com dois belíssimo versos.
ResponderEliminarde antologia.
beijo
Lindos versos, descrição virtuosa de um ciclo de vida.
ResponderEliminarUm beijo!
não é fácil. nem sempre é possível encontrar a imagem mais adequada a uma ideia, a um texto, a um poema. aqui isso foi conseguido.
ResponderEliminarbelíssimo poema.