este é o campo calcinado pelas chamas que ateaste. debaixo duma lua vermelha. cor de sangue e terra antes de semeada. fértil. pronta a dar fruto. aberta em sulcos de desejo. não este chão queimado que criaste debaixo dos pés. procuro mãos como águas dos rios. líquido corpo penetrando a terra. penhor de esperança derramada no amanhecer.
foto de Donnie Mackay
talvez não muito longe
ResponderEliminarexistirão outras cinzas
que te chamam
que desejam te dar a mão
para que sejas a sua fénix
terra e água
ResponderEliminarcomo pão prá alma,
beijo
~
Forte e ao mesmo tempo triste!
ResponderEliminarQue a natureza em ação faça do solo um lugar fértil para novas e belas sementes.
Um beijo solidário
e muitas luas irão passar até que vida possa de novo crescer...
ResponderEliminarVoltei... Olha... gostei da tua gargalhada lá no branco... rsrsr é que eu também me ri bem ao escrever...
ResponderEliminar:)))))
Gostei!!!
ResponderEliminarGostei da imagem e interligação com o poema.
ResponderEliminarCumprimentos meus.
calcinação de uma alma? não antes um sentido de estética e de interiorização.
ResponderEliminar______________beijo.
Mariab atacando de poema-prosaico ou prosa-poética, e sempre com a mesma qualidade e finura.
ResponderEliminarPalavras que enlaçam nossas almas e nãonos prendem, libertam-nos...
Um carinho, Mariab.
Continuemos...
campo calcinado. e sedento de água. como mãos plenas...
ResponderEliminarbelíssimo.
beijos
penhor de esperança ...
ResponderEliminarmuito belo
um beijo
iv*
Querida Poetisa,
ResponderEliminarEstou viajando hoje para aproveitar o feriado de carnaval.
Espero que você aproveite bastante!!!
Quando retornar venho lhe visitar!
Um beijo carinhoso
Palavras de terra que se procura.
ResponderEliminarIdentifico-me com o que escreves, gosto.
Beijo e um fim de semana bom, à tua medida.