não me digas de urbanos desertos
onde secam todos os poros
à superfície da pele
eu bebo o silêncio dos rios que se alongam
sem pressa
e sacio a fome no canto dos pássaros
no cristal frio de cada madrugada.
onde secam todos os poros
à superfície da pele
eu bebo o silêncio dos rios que se alongam
sem pressa
e sacio a fome no canto dos pássaros
no cristal frio de cada madrugada.
foto de Chuck Gordon
O estancar da corrente poderá ser uma oportunidade para nos olharmos no espelho das águas e perceber que o cristal frio da madrugada se derreterá se o sol 'abrir'...
ResponderEliminar"eu bebo o silêncio dos rios que se alongam
ResponderEliminarsem pressa"...
Belíssima frase, Marib. Altamente poética.
Beijos de rio!
H.F.
Obrigada por sua presençasempre tão carinhosa em meu blog!
ResponderEliminarAqui sempre me encanta!
Desejo uma semana muito especial para você!
Um beijo carinhoso
Beber o silêncio dos rios e ficar com a boca cheia de palavras...
ResponderEliminarBeijos.
o silêncio dos rios saceia-nos a alma...
ResponderEliminar"eu bebo o silêncio dos rios que se alongam
ResponderEliminarsem pressa"
só isto já seria um poema.
Mariab, vim aqui e bebi o silêncio desses rios... Vim aqui e pesquei palavras de emocionar.
ResponderEliminarGrande beijo.
Sempre boas e bonitas palavras.
ResponderEliminar:))
Feliz daquele que saeb navegar pela simples flor e fruto, que não teme a bem-aventurança da ocasião natural, e que não implora pelos arremedos ornamentais e supérfluos.
ResponderEliminarBelíssimo, como sempre.
Um carinho, Mariab.
Continuemos...
vou fugindo dos urbanos desertos
ResponderEliminare dos cristais
tam bém
beijo
~
"urbanos desertos..." é uma expressão muito conseguida.
ResponderEliminartambém prefiro "o silêncio dos rios que se alongam...". um verso muito musical
gostei muito,
beijo
Mariab
ResponderEliminaressa escrita sempre encantada dos rios que nos navegam...
Liquido o tempo...
Beijos
urbanos!!!
ResponderEliminar