vi a minha face no espelho de água
reflexo de mil máscaras
sobrepostas no tempo
dos ombros foram caindo
uma a uma
capas que se perderam
em caminhos de fragas
na procura do corpo inicial
do rosto puro
primevo
despi-me de mim
e da concha da tua mão
bebi a água do meu baptismo
foto de Marcin Klepacki
Gostei muito,
ResponderEliminardeste voltar ao início, Um abraço
É sempre um mergulho maravilhoso em suas palavras...
ResponderEliminarDesejo para você um belo final de semana!
Beijinhos
belíssimo este baptismo.
ResponderEliminarproeza é conseguir despir todas as máscaras.
beijo.
Mas a magia residirá sempre no caminho de fragas...
ResponderEliminarUm beijo, bom sabado!
"despi-me de mim
ResponderEliminare da concha da tua mão
bebi a água do meu baptismo"
(de tirar o fôlego!muito bom!!)
Cada vez que venho aqui é um mergulhar. Não há como ficar indiferente. Grande beijo e ótimo final de semana.
ResponderEliminarbatismo: cego e limpo: verdade,
ResponderEliminarbeijo
~
Lindo!!!
ResponderEliminarPalavras muito bem escolhidas numa bonita sequência poética.
Palavras intensas. Muito bom!
ResponderEliminarE a imagem...
Gostei muito!
:))
como um palimpsesto!
ResponderEliminarAchei bastante interessante, este poema.
ResponderEliminarBjs
O baptismo pode ser um acto de purificação;
ResponderEliminarE a purificação pode ser o acto de nos despirmos...
Para ficarmos mais puros, mais transparentes, mais legíveis.
... e haverá mais singela magia do que o fazer pela mão do 'tu'?