"As aves riscam o céu na satisfação do fim.
Conta-se de algumas que cantam ao morrer.
Mas mesmo que não cantem, o animal cumpre-se na aceitação."
Vergílio Ferreira, in Para Sempre
será então assim o voo final
o último cântico
abandono da lama dos telhados
que tapam fundas gavetas
onde se escondem
supérfluas paixões
mesquinhas tramas esburacadas
enredos que atam o corpo
ateiam a vida
elevam-se as asas
largando o lastro
peso que arrasta
arrasa...
largando o lastro
peso que arrasta
arrasa...
seja assim: aceitação.
Foto de Patrizio Battaglia
Vôo de ir, de sentir, de deixar-se ao vento, ao tempo, vôo de andar, andarilho, arremetendo dimensões...
ResponderEliminarUm carinho, Mariab.
Continuemos...
lindo o post, lindissimo o blog. Parabens. Muito bem feito e bem escrito, faz bem vir aqui.
ResponderEliminarmaurizio
Passando e relembrando...
ResponderEliminarBoa quarta-feira, Mariab.
Um carinho.
Continuemos...
é bom ler-te. e subir no voo da tua poesia. largando o lastro. todos os lastros...
ResponderEliminaradorei.
beijos
meus instantes e momentos: bem vindo por aqui.
ResponderEliminarGermano e herético: obrigada e, parafraseando o Germano, continuemos...
Quando publicar texto novo, avise-me.
ResponderEliminarAbraço, Mariab.
Continuemos...