sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

assim breve


queres que me diga
pelo punho de uma caneta verde
puxando lustro às palavras
com o óleo que escorre dos olhos
quando assim breve te dás

não nas minhas mãos que se contorcem
                                               no colo das palavras
não na minha boca onde o mel azeda
                                               por excesso de doçura
não em mim enquanto nada sou
                                               de ti.


Foto de Marianne le Carrour

17 comentários:

  1. Lindissimo, Mariab!


    A doçura do mel

    no espanto da ainda ausência...


    Bom dia para ti e um beijo!

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  2. Temos em nossas mãos a mesma forma côncava das conchas...
    Um belo poema.
    Beijos.

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  3. Que lindo...
    Quero que saibas que sua presença em meu blogue também é motivo de alegria para mim.
    Portanto o Selo dreferente a Qualidade é repassado a você também, principalmente pela pessoa que você é.
    Obrigada!
    Um abraço carinhoso

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  4. Mais um lindo poema, Mariab.

    Os sentimentos do eu-lírico são externalizados com delicadeza, porém com força, calor, intensidade.

    Belo. Parabéns!

    H.F.

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  5. Passo apenas para te desejar um bom fim de semana, beijinho

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  6. belíssimo poemas...e muito expressiva a imagem...poesia muito rica de sentidos...

    bjinhos

    Véu de maya

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  7. bonitas palavras.... bonito poema!
    :))

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  8. 1. Adorei o teu post
    2. Esqueci-me de dizer Bom Fim de Semana
    3. Se quisres ler "onde estou", em
    http://poemasluar.blogspot.com/

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  9. Mas que belo e intenso poema...
    A ligação perfeita com a foto, faz a releitura uma viagem na imgem e nas linhas...
    Abraços
    http://outrasandancas.blogspot.com/

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  10. Everaldo Ygor: bem vindo a este espaço.

    A todos: um muito obrigada pela presença, pela amizade, pela leitura do que aqui deixo.

    Beijos. Bom resto de domingo (chuvoso...:()

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  11. Olá, Mariab!

    Estive fora de casa por uns dias, viajando pelos estados de Alagoas e Pernambuco com meu pai e visitando o passado. Só agora que retornei pude ler o comentário deixado no Clube de Carteado. Agradeço enormemente pela presença. É sempre bom ter você como companheira de leitura. E sigo com aquele meu desejo antigo de continuarmos...

    Abraço forte e sincero.

    Germano Xavier

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  12. Continuemos, então, Germano. Beijos

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  13. "queres que me diga
    pelo punho de uma caneta verde..."

    tão bonito!!!!...

    adorei o poema.

    beijos

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